Mariana Silva, bronze no PAN do Canadá, visita Setor de Fisioterapia da Escola de Educação Física do Exército.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
Professor publica tese de doutorado em forma de quadrinhos nos EUA
Nada como ver a tese de doutorado publicada pela editora da
Universidade de Harvard, uma das mais tradicionais do mundo, não? Para o
norte-americano Nick Sousanis, o feito teve um gostinho ainda mais
especial: todo o trabalho foi feito em formato de história em
quadrinhos.
Intitulado "Unflattening", Sousanis, que agora tem
pós-doutorado em HQs pela Universidade de Calgary, no Canadá, defendeu
em sua tese a importância do pensamento visual no processo do ensino e
da aprendizagem. "As imagens podem falar coisas fora do alcance da
linguagem [escrita] e os quadrinhos têm o potencial de ampliar as
possibilidades de comunicação. As imagens são, enquanto as palavras
são", explicou.
O pós-doutor não quis revelar a nota que tirou
na tese, mas contou que foi o trabalho mais longo que já fez. "Eu
passei! Eu tenho o meu doutorado [agora]", pensou ao ser aprovado. "Fui
com minha esposa e filha de três semanas de idade para um passeio no
Central Park logo em seguida! Foi um bom dia!", brincou.
Sousanis decidiu fugir dos padrões acadêmicos antes mesmo de ser
aprovado no doutorado em educação pela Universidade de Columbia. Em
2008, ele aproveitou alguns quadrinhos educacionais que havia feito e
entregou para a instituição de ensino como parte dos materiais de
aplicação à pós-graduação. "Quando me candidatei, expressei minha
intenção de fazer o trabalho [de doutorado] em forma de quadrinhos. E
acho que eu acertei o momento ao fazer isso. Houve mais recepção aos
quadrinhos do que nunca", relembrou.
Em 2011, iniciou o projeto
"Unflattening" e tanto os acadêmicos da instituição quanto os produtores
de quadrinhos abraçaram a ideia, segundo o ex-aluno. O doutorado foi
concluído em 2014 e o livro publicado no começo deste ano. "Precisamos
incentivar esse tipo de alfabetização visual e eu acho que os quadrinhos
se prestam bem para fazer isso acontecer."
Cortesia Harvard University Press
"Unflattening é o que o leitor decide o que é", definou o autor
"Unflattening"
O nome "Unflattening" (algo como "não nivelado", em tradução livre)
surgiu da vontade do autor de representar ideias e histórias em planos
além da linguagem escrita. O objetivo foi valorizar o uso da imagem como
forma de comunicação e estimular o leitor a refletir sobre diferentes
pontos de vistas.
"Unflattening é o que o leitor decide o que é.
Eu uso metáforas visuais e verbais para tornar os conceitos mais
acessíveis, mas nunca os simplificando. O texto por si só pode ser um
fator limitante e imagens são como parte integrante do significado como
texto", detalhou.
"Estou emocionado em ver como as pessoas se
envolveram profundamente com ele ["Unflattening"] e como ele já está
sendo usado em uma variedade de salas de aula."
Paixão desde cedo
Os quadrinhos o fascinam desde quando ele era bebê. Tanto que Batman
acabou sendo a primeira palavra que Sousanis falou – seu irmão mais
velho lia as histórias em quadrinhos do personagem na época. Já os
primeiros traços foram feitos por brincadeira quando criança.
Apesar da paixão, o jovem trilhou outros caminhos em sua vida acadêmica.
Sousanis é matemático por formação. Porém, voltou aos quadrinhos quando
começou a trabalhar com artes depois de formado. "Voltei aos quadrinhos
em pleno vigor mais tarde. Primeiro, ao fazer alguns quadrinhos
políticos e, em seguida, alguns quadrinhos educativos sobre arte e
jogos", relembrou.
"Eu gostaria de pensar que o desenho um dia
será considerado parte de uma alfabetização vital que não apenas para os
sete anos, mas que continue a nos nutrir por toda a vida", acrescentou.
Cortesia Harvard University Press
"Eu
gostaria de pensar que o desenho um dia será considerado parte de uma
alfabetização vital que não apenas para os sete anos, mas que continue a
nos nutrir por toda a vida"
Na sala de aula
Sousanis acredita muito no potencial dos quadrinhos na sala de aula.
Para ele as HQs oferecem um meio distinto e importante para a
organização dos pensamentos. Além disso, ele defende que os quadrinhos
são importantes ferramentas de comunicação sobre qualquer assunto e em
qualquer campo.
"Os méritos da alfabetização com os quadrinhos
para leitores com dificuldades têm sido bem documentados. Talvez em
algum momento eles não serão apenas formas 'alternativas' [para usar na
sala de aula]", afirmou.
sábado, 25 de julho de 2015
Into começa captação de ossos e tendões em todo o país
A cada doação, de 30 a 40 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) são beneficiados com transplantes
O Instituto
Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), órgão do
Ministério da Saúde sediado no Rio de Janeiro (RJ), expandiu para todo o
Brasil a captação de ossos e tendões de seu Banco de Tecidos. Uma
equipe médica começou a testar com êxito o piloto desse tipo de
procedimento em maio, no município de Arapongas, interior do Paraná.
Neste mês de julho, já estruturada, a captação em outros estados
tornou-se rotina no Into.
Na prática, o Instituto amplia sua atuação no país e deixa de depender apenas das doações realizadas no estado. “Ao capacitar nossas equipes para ir a qualquer ponto do país fazer as captações, demos um passo crucial para contornar eventual escassez de doadores. Atendemos à necessidade do SUS como um todo em cirurgias ortopédicas que necessitem de um transplante, não só as que ocorrem dentro do Into. Disponibilizamos aqui material para transplantes para quaisquer hospitais que o realizem”, ressalta o diretor do Into, João Matheus Guimarães.
Único hospital brasileiro e um dos 19 do mundo que integram a International Society of Orthopaedic Centers (ISOC), que congrega os melhores hospitais de ortopedia existentes, o Into já capta, processa e disponibiliza tecidos humanos (nos quais estão incluídos ossos e córneas) há 16 anos. Uma única doação, sempre realizada sob autorização dos familiares de pacientes com morte cerebral, beneficia em média de 30 a 40 pessoas à espera dos mais variados tipos de transplantes ortopédicos pelo SUS.
Até agora, todas as captações de tecidos ósseos e tendões do Into tinham como origem doadores do estado do Rio de Janeiro. É essa limitação que o Into rompeu. Pacientes como a estudante universitária Mariana Flores, 20 anos, são os beneficiados desse tipo de ação. Ela precisou de transplante de fêmur aos 13 anos e novamente aos 15, depois de ser diagnosticada com tumor maligno. Nas duas cirurgias, utilizou material do Banco de Tecidos do Into.
“Hoje o meu dia a dia é normal, as cirurgias que fiz não me impedem de fazer nada. Faço academia e musculação, todas as minhas atividades, como qualquer outra pessoa”, conta ela, que decidiu cursar Medicina depois de passar três anos internada ou se recuperando de cirurgias no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e no Into. Hoje, é estudante da UERJ.
TABU – De 2010 a 2013, as doações vinham em crescimento. Em 2014, se estabilizaram. Neste ano, não há tendência de aumento. Segundo o chefe do Banco de Tecidos do Into, Rafael Prinz, este tipo específico de doação enfrenta ainda hoje um tabu. Em pesquisas prévias realizadas no próprio Into, sua equipe constatou que há receio da população de que os corpos dos doadores não sejam entregues íntegros às famílias. Isso porque as equipes médicas retiram ossos e tendões dos braços e pernas.
“Lidamos com o desconhecimento, com uma visão que, em relação aos transplantes de órgãos em geral, já foi até superada. A verdade é que na captação do que chamamos tecidos musculoesqueléticos (ossos e tendões), nas regiões onde ocorre o procedimento, é realizada a reconstrução com material sintético. Os corpos são sempre entregues íntegros”, esclarece Prinz.
O Into mantém equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano. Todo o procedimento, desde a captação, processamento, armazenamento e distribuição do transplante é gratuito para o receptor.
Fonte: http://www.into.saude.gov.br/noticiasAtuais.aspx?id=475
Na prática, o Instituto amplia sua atuação no país e deixa de depender apenas das doações realizadas no estado. “Ao capacitar nossas equipes para ir a qualquer ponto do país fazer as captações, demos um passo crucial para contornar eventual escassez de doadores. Atendemos à necessidade do SUS como um todo em cirurgias ortopédicas que necessitem de um transplante, não só as que ocorrem dentro do Into. Disponibilizamos aqui material para transplantes para quaisquer hospitais que o realizem”, ressalta o diretor do Into, João Matheus Guimarães.
Único hospital brasileiro e um dos 19 do mundo que integram a International Society of Orthopaedic Centers (ISOC), que congrega os melhores hospitais de ortopedia existentes, o Into já capta, processa e disponibiliza tecidos humanos (nos quais estão incluídos ossos e córneas) há 16 anos. Uma única doação, sempre realizada sob autorização dos familiares de pacientes com morte cerebral, beneficia em média de 30 a 40 pessoas à espera dos mais variados tipos de transplantes ortopédicos pelo SUS.
Até agora, todas as captações de tecidos ósseos e tendões do Into tinham como origem doadores do estado do Rio de Janeiro. É essa limitação que o Into rompeu. Pacientes como a estudante universitária Mariana Flores, 20 anos, são os beneficiados desse tipo de ação. Ela precisou de transplante de fêmur aos 13 anos e novamente aos 15, depois de ser diagnosticada com tumor maligno. Nas duas cirurgias, utilizou material do Banco de Tecidos do Into.
“Hoje o meu dia a dia é normal, as cirurgias que fiz não me impedem de fazer nada. Faço academia e musculação, todas as minhas atividades, como qualquer outra pessoa”, conta ela, que decidiu cursar Medicina depois de passar três anos internada ou se recuperando de cirurgias no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e no Into. Hoje, é estudante da UERJ.
TABU – De 2010 a 2013, as doações vinham em crescimento. Em 2014, se estabilizaram. Neste ano, não há tendência de aumento. Segundo o chefe do Banco de Tecidos do Into, Rafael Prinz, este tipo específico de doação enfrenta ainda hoje um tabu. Em pesquisas prévias realizadas no próprio Into, sua equipe constatou que há receio da população de que os corpos dos doadores não sejam entregues íntegros às famílias. Isso porque as equipes médicas retiram ossos e tendões dos braços e pernas.
“Lidamos com o desconhecimento, com uma visão que, em relação aos transplantes de órgãos em geral, já foi até superada. A verdade é que na captação do que chamamos tecidos musculoesqueléticos (ossos e tendões), nas regiões onde ocorre o procedimento, é realizada a reconstrução com material sintético. Os corpos são sempre entregues íntegros”, esclarece Prinz.
O Into mantém equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano. Todo o procedimento, desde a captação, processamento, armazenamento e distribuição do transplante é gratuito para o receptor.
Fonte: http://www.into.saude.gov.br/noticiasAtuais.aspx?id=475
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Into já supera as 5 mil cirurgias em 2015
Todos os procedimentos cirúrgicos e atendimentos ambulatoriais do Instituto são realizados pelo SUS
“Temos a preocupação não só de reduzir a fila de cirurgias, mas o tempo de espera de cada paciente na fila”, ressalta o diretor do Into, João Matheus Guimarães. No Into, 36% das cirurgias realizadas em 2015 são consideradas de alta complexidade, percentual que vem aumentando ao longo dos anos, já que o Into é a referência ortopédica do SUS e a única instituição com condições de realizar alguns desses procedimentos. O Into é também o único hospital brasileiro e um dos 18 do mundo que integram a International Society of Orthopaedic Centers (ISOC), organismo que congrega os melhores hospitais de ortopedia existentes.
O Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), órgão do Ministério da
Saúde sediado no Rio de Janeiro (RJ), encerrou o primeiro semestre de
2015 alcançando a marca de 5.074 cirurgias. Esse número representa 48,8%
da meta anual acordada entre a direção do Into com a Justiça Federal,
Ministério Público Federal e Defensoria Pública para a redução do tempo
de espera na fila de cirurgias. O objetivo do Instituto até o final do
ano é chegar a 10,5 mil cirurgias.
Todos os procedimentos
cirúrgicos e atendimentos ambulatoriais (consultas e tratamentos de
reabilitação pós-cirúrgica, por exemplo) são realizados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). No ano passado inteiro, o Into realizou 7.560
cirurgias. São 21 salas de cirurgia e 321 leitos no complexo localizado
na Avenida Brasil.
Instituto recebe pacientes de todo o país e,
este ano, já realizou três mutirões de cirurgias de joelho e quadril,
algumas das especialidades com maior número de pacientes na fila, no
Acre e em Rondônia. No dia 20 deste mês, uma equipe de especialistas do
Into do Projeto Suporte retorna a Rondônia para mais um mutirão de
cirurgias de quadril. Os mutirões beneficiam pacientes de locais com
menor estrutura para procedimentos de alta complexidade, especialmente a
Região Norte do país.
“Temos a preocupação não só de reduzir a fila de cirurgias, mas o tempo de espera de cada paciente na fila”, ressalta o diretor do Into, João Matheus Guimarães. No Into, 36% das cirurgias realizadas em 2015 são consideradas de alta complexidade, percentual que vem aumentando ao longo dos anos, já que o Into é a referência ortopédica do SUS e a única instituição com condições de realizar alguns desses procedimentos. O Into é também o único hospital brasileiro e um dos 18 do mundo que integram a International Society of Orthopaedic Centers (ISOC), organismo que congrega os melhores hospitais de ortopedia existentes.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Specialist podoposturologia by French School
Rugero Bulzing obteve a Certificação Internacional em Podoposturologia com um dos criadores da técnica, o francês Jean-Claude Gaillet. que é pioneiro mundial da técnica e professor de Podoposturologia na Universidade de Reims em Barcelona.
Fonte: Rugero Bulzing
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR COM TUBOS ELÁSTICOS PARA MILITARES EM MISSÃO DE PAZ
AVALIAÇÃO DE PROPOSTA DE UM TREINAMENTO NEUROMUSCULAR
COM TUBOS ELÁSTICOS PARA MILITARES EM MISSÃO DE PAZ
Desta maneira o objetivo deste trabalho será de avaliar um método de treinamento neuromuscular em circuito com a utilização de tubos elásticos para a manutenção do condicionamento físico destinado a militares em missão de paz.
Após um estudo de revisão bibliográfica nos bancos de dados científicos com o objetivo de levantar os principais aspectos do tema em questão, as bases de dados utilizadas para a pesquisa foram: Scielo, Pubmed, Lilacs e Google acadêmico, artigos publicados em periódicos científicos, nos últimos 10 anos, nos idiomas português e inglês, abordando os temas: treinamento com tubos elásticos, treinamento em circuito, treinamento neuromuscular, resistência muscular localizada, efeito do destreinamento, treinamento físico militar, militares em operações especiais, militares em missões, condicionamento físico de militares em diferentes missões.
Foi observado que treinamentos crônicos superiores há 20 semanas na periodicidade superior a 03 sessões semanais foi suficiente para a manutenção do condicionamento físico e principalmente da resistência muscular localizada (RML) em militares jovens entre 20 e 35 anos e moderadamente treinados, bem como pôde-se verificar que o treinamento com elástico é um método simples e menos oneroso que o treinamento com halter para o trabalhar essa valência, ideal para militares em missão de paz, e que conjuntamente com o método em circuito, torna-se uma importante opção à esses indivíduos.
Comparar força e perfil postural de dois grupos de militares submetidos à treinamentos neuromusculares distintos, treinamento com resistência elástica e treinamento conforme preconizado no manual de atividades físicas do Exército Brasileiro (C20-20), com base nos resultados poderemos concluir se o treinamento com tubos elásticos é uma alternativa interessante e viável para a manutenção do condicionamento físico em militares em missão de paz.
Palavras-chave: Treinamento
neuromuscular, missão de paz, resistência muscular localizada, treinamento em
circuito, tubos elásticos.
Pesquisadores do Projeto: Silvânia
Matheus de Oliveira Leal, Rugero Anderson Vaz Bulzing e Marcus
Vinicius Landim.
Fonte: Rugero Bulzing - FT
Ano 2015 - 2016
Treinamento Uni ou Bilateral - Prescrição específica e indivídual
Em face da grande demanda atual e da procura por treinamentos para incrementar a força muscular, torna-se importante para o profissional que trabalha com a prescrição desses treinamentos, conhecer melhor como o corpo reage e prescrever de forma individualizada, com o intuito de obter um melhor resultado, neste contexto o pesquisador Rugero Bulzing desenvolve pesquisa na área do treinamento de força no Instituto Nacional de Traumato Ortopedia (INTO).
Pesquisador responsável do Projeto: Prof Esp Rugero Anderson Vaz Bulzing
Fonte: Rugero Bulzing
Data publicação: 14 julho 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
Diferenças entre Mestrado Profissional e Acadêmico.
"Mestrado Profissional" é a designação do Mestrado que enfatiza
estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível
de qualificação profissional. Esta ênfase é a única diferença em relação
ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive
para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação
stricto sensu, tem a validade nacional do diploma condicionada ao
reconhecimento prévio do curso (Parecer CNE/CES 0079/2002).
O Mestrado Profissional responde a uma necessidade socialmente
definida de capacitação profissional de natureza diferente da propiciada
pelo mestrado acadêmico e não se contrapõe, sob nenhum ponto de vista, à
oferta e expansão desta modalidade de curso, nem se constitui em uma
alternativa para a formação de mestres segundo padrões de exigência mais
simples ou mais rigorosos do que aqueles tradicionalmente adotados pela
pós-graduação.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
é responsável por regular a oferta de programas de mestrado
profissional por meio de chamadas públicas e avaliar os cursos
oferecidos. A regulamentação que pretende incentivar essa modalidade foi
publicada no dia 23 de junho no Diário Oficial da União pelo Ministério
da Educação (MEC). A PORTARIA NORMATIVA N 7, DE 22 DE JUNHO DE 2009 tem como objetivo regulamentar o mestrado profissional, modalidade esta que estava sem regulamentação no país.
São basicamente três diferenças em relação ao mestrado acadêmico:
- O Artigo 6º diz que: "As propostas de cursos de mestrado
profissional serão apresentadas à Capes mediante preenchimento por meio
eletrônico via internet do Aplicativo para Cursos Novos - Mestrado
Profissional (APCN-MP), em resposta a editais de chamadas públicas ou
por iniciativa própria das instituições, dentro de cronograma
estabelecido periodicamente pela agência." OBS: veja que antes as
propostas de cursos de mestrado profissional eram apresentadas e
avaliadas no mesmo formato do Mestrado Acadêmico, agora terão um
aplicativo e avaliação específicos. Como você pode ver no Artigo 9º: "A
análise de propostas de cursos, bem como o acompanhamento periódico e a
avaliação trienal dos cursos de mestrado profissional, serão feitas pela
CAPES utilizando fichas de avaliação próprias e diferenciadas."
- A segunda mudança está relatada à frente. O parágrafo 1º da alínea
IX do Artigo 7º tem a seguinte redação: "O corpo docente do curso deve
ser altamente qualificado, conforme demonstrado pela produção
intelectual constituída por publicações específicas, produção artística
ou produção técnicocientífica, ou ainda por reconhecida experiência
profissional, conforme o caso."
- A terceira mudança é com relação ao trabalho de conclusão final.
Antes da portaria normativa, os trabalhos deveriam ser apresentados em
formato de dissertação, como nos mestrados acadêmicos. Agora, o 3º
parágrafo da alínea IX do Artigo 7º diz o seguinte: "O trabalho de
conclusão final do curso poderá ser apresentado em diferentes formatos,
tais como dissertação, revisão sistemática e aprofundada da literatura,
artigo, patente, registros de propriedade intelectual, projetos
técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, de
materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas;
produção de programas de mídia, editoria, composições, concertos,
relatórios finais de pesquisa, softwares, estudos de caso, relatório
técnico com regras de sigilo, manual de operação técnica, protocolo
experimental ou de aplicação em serviços, proposta de intervenção em
procedimentos clínicos ou de serviço pertinente, projeto de aplicação ou
adequação tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de
instrumentos, equipamentos e kits, projetos de inovação tecnológica,
produção artística; sem prejuízo de outros formatos, de acordo com a
natureza da área e a finalidade do curso, desde que previamente
propostos e aprovados pela Capes".
A regulamentação do mestrado profisional pretende atender às seguintes necessidades:
Necessidade de estimular a formação de mestres profissionais
habilitados para desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos
em temas de interesse público;
Necessidade de identificar potencialidades para atuação local, regional, nacional e internacional por órgãos públicos e privados, empresas, cooperativas e organizações não-governamentais, individual ou coletivamente organizadas;
Necessidade de atender, particularmente nas áreas mais diretamente vinculadas ao mundo do trabalho e ao sistema produtivo, a demanda de profissionais altamente qualificados;
Possibilidades a serem exploradas em áreas de demanda latente por formação de recursos humanos em cursos de pós-graduação stricto sensu com vistas ao desenvolvimento socioeconômico e cultural do país;
Necessidade de capacitação e treinamento de pesquisadores e profissionais destinados a aumentar o potencial interno de geração, difusão e utilização de conhecimentos científicos no processo produtivo de bens e serviços em consonância com a política industrial brasileira;
Natureza e especificidade do conhecimento científico e tecnológico a ser produzido e reproduzido;
Relevância social, científica e tecnológica dos processos de formação profissional avançada, bem como o necessário estreitamento das relações entre as universidades e o setor produtivo.
Necessidade de identificar potencialidades para atuação local, regional, nacional e internacional por órgãos públicos e privados, empresas, cooperativas e organizações não-governamentais, individual ou coletivamente organizadas;
Necessidade de atender, particularmente nas áreas mais diretamente vinculadas ao mundo do trabalho e ao sistema produtivo, a demanda de profissionais altamente qualificados;
Possibilidades a serem exploradas em áreas de demanda latente por formação de recursos humanos em cursos de pós-graduação stricto sensu com vistas ao desenvolvimento socioeconômico e cultural do país;
Necessidade de capacitação e treinamento de pesquisadores e profissionais destinados a aumentar o potencial interno de geração, difusão e utilização de conhecimentos científicos no processo produtivo de bens e serviços em consonância com a política industrial brasileira;
Natureza e especificidade do conhecimento científico e tecnológico a ser produzido e reproduzido;
Relevância social, científica e tecnológica dos processos de formação profissional avançada, bem como o necessário estreitamento das relações entre as universidades e o setor produtivo.
Avaliação da qualidade dos cursos:
A Capes trata da aprovação de novos cursos de mestrado profissional,
da avaliação anual e trienal assim como já é feito com os cursos de
mestrado acadêmico e doutorado. Atividade esta que garante a qualidade e
a excelência desses cursos de pós-graduação no país. Veja o que diz o
parágrafo único do Artigo 9º - "A avaliação será feita por comissões
específicas, compostas com participação equilibrada de
docentes-doutores, profissionais e técnicos dos setores específicos,
reconhecidamente qualificados para o adequado exercício de tais
tarefas." Na portaria o Artigo 10 em que estão relacionados os
parâmetros para o acompanhamento e avaliação dos cursos.
Fonte: http://www.capes.gov.br/acesso-ainformacao/perguntas-frequentes/pos-graduacao/2376-qual-e-a-diferenca-entre-o-mestrado-academico-e-o-mestrado-profissional
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