sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Fisioterapia em foco !!!

Sobre mim
   Sou um fisioterapeuta, especializado em reabilitação física, atuando principalmente em situações relacionadas ao sistema musculoesquelético, como pré e pós cirúrgico do ombro, quadril, joelho e tornozelo. Atuo também na área do diagnóstico, tratamento e prognóstico em escoliose idiopática leve, com ênfase a área aeroespacial e militar.

   Atuo também na reabilitação esportiva de alto rendimento e no esporte amador. Busco na minha profissão oferecer o que há de certo e concreto, baseado na ciência e também na minha experiência de mais de 18 anos na área da reabilitação física.

   Sou Graduado em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação da ASCE - FRASCE (2002) no Rio de Janeiro, especialista em Anatomia Humana e Biomecânica pela Universidade Castelo Branco - UCB (2005), mestre em Ciências do Sistema Musculoesquelético pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – INTO (2015-2017), mestrando em Atividade Física e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (2017-2018).

   Atualmente tenho vínculo profissional com o Centro de Capacitação Física do Exército – CCFEx (1998- ), localizado no Rio de Janeiro, onde atuo como fisioterapeuta. Tenho expertise nas seguintes áreas de atuação: Avaliação, prognóstico e tratamento da escoliose leve, com ênfase a carreia aeroespacial e militar; dinamometria isocinética aplicada à pesquisa e reabilitação; reabilitação física pré e pós cirúrgica e de alta complexidade do sistema musculoesquelético, metodologia científica na área do sistema musculoesquelético; reabilitação no esporte de alto rendimento, exercício terapêutico e treinamento de força para populações especiais.

    

                                                           Rugero Bulzing - Fisioterapeuta

Missão
Enfocar dentro da fisioterapia o sistema musculoesquelético na sua essência e complexidade, oferecendo para os clientes credibilidade e confiança numa prática baseada em evidências científicas e experiência clínica de mais de 15 anos atuando nesta área da fisioterapia.

Valores
- Integridade
- Transparência e Confiança
- Comprometimento

Agendamento: 
ecofisio@gmail.com

Consultório particular: Somente com agendamento prévio
                                       Rua Cândido Gafffre, 111. Urca - Rio de Janeiro
                                       Horário atendimento disponível: 17 às 23 horas
                                       Secretária: Jô 21_997591025

Álbum Profissional:

                                                          Valesca - Campeã Olímpica
Equipe de Triathlon no Consulado Brasileiro em Mumbaí, na Ìndia - 2008

Seleção de Vôlei - Mundial 2011

Carla Moreno - Triathlon Brasil

Com Reinaldo Colucci, triatleta, em Portugal

Seleção Masculina Vôlei - 2014

 Paciente Gen Ex Gleuber Vieira - Ex - Ministro

Com a Seleção Brasileira de Triathlon - 2011
Treinamento em Rio Maior, Portugal

Treinamento Isocinético Especializado - 2013

Atuando em campo - Triathlon 2015

Jogos Mundiais - Rio 2012

Jogos Mundiais Militares - Rio 2011

Evento Fisioterapia e Qualidade de Vida 2015

Seleção Brasileira de Triathlon 2012

Prova em Copacabana - 2015

Coordenando treinamento funcional - 2014

Seleção Brasileira Triathlon - 2012

Em Portugal no Comitê Olímpico Português - 2012

No Ajax em Amsterdam - 2014

Trabalhando no Consulado do Brasil, na Índia 2010

Aída dos Santos - Vôlei Master 2011 - CBV Saquarema

Glaúcio Paredes e D. Aída - Vôlei Master 2012 - CBV Saquarema


Campeã Vôlei Master 2013 - CBV Saquarema

Campeonato Mundial Vôlei na Holanda - 2012

Treinamento Alto Rendimento, na Urca, Rio de Janeiro

Trabalhando Etapa Open Banco Brasil Vôlei de Praia
Com Emanuel e Alisson


Copa da Europa de Vôlei de Praia, Alemanha - 2013

Mestrado em Ciências do Sistema Musculoesquelético 
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia - 2014/2015

Campeonato Mundial Vôlei - Rio de Janeiro 2014

Avaliação Isocinética Vôlei de Praia - 2014

Maratonista - 2015

Mari Paraíba - 2014

Judo - 2015

 Formação pela Escola Francesa de Podoposturologia
Prof Jean Cloud - Paris - 2015

Vôlei de Praia - 2014

                                           Mariane Silva, medalhista PAN Toronto - 2015

Vitor Hugo dos Santos - Atletismo 100 e 200 m - 2015
Saiba mais.....

Seleção Brasileira de Triathlon 2015
Campeonato Mundial Coréia do Sul

Seminário de musculação aplicada à saúde, esporte e fitness.
Novembro de 2015 - INTO RJ

Rio 2016

Medalha de ouro nas olimpíadas do Rio 2016

Baby - Setembro 2017
Saiba mais...

Boxe Brasil - 2018

Boxe Brasil - 2018


Boxe Brasil - 2018

 Boxe Brasil - 2018

 Apresentação dissertação mestrado INTO - 2017

 Primeiro fisioterapeuta mestre em ciências Sistema Musculoesquelético - INTO - 2017

Sincronização dois sistemas Cybex - Inédito no mundo

Funcionamento pleno do sistema isocinético - integrado

Leitura curva extensora e flexora joelho

Avaliação sincronizada - forças adicionais sistema

Linha de pesquisa - Treinamento de força






sábado, 24 de junho de 2017

Muito cuidado quando considerar apenas a relevância estatística nos estudos.

        A Revista científica Nature lança um artigo nesse mês acerca de um dos assuntos mais preocupantes nas últimas décadas: o crescimento absurdo da valoração do "p-value" nas pesquisas científicas. A distância entre a significância estatística e a relevância clínica tem se tornado um abismo de proporções cada vez maiores. O assunto é tão preocupante que a ASA - American Statistical Association, em 177 anos de fundação, se posiciona pela primeira vez com preocupação acerca de assunto estatístico. O ASA aconselha os pesquisadores a evitar tirar conclusões científicas ou tomar decisões com base em valores de P isoladamente. Os pesquisadores devem descrever não apenas as análises dos dados que produziram os resultados estatisticamente significativos, diz a sociedade, mas todos os testes estatísticos e as escolhas feitas nos cálculos. Caso contrário, os resultados podem parecer falsamente robustos.

        Os valores de P são comumente utilizados para testar (e descartar) uma 'hipótese nula ", que geralmente indica que não existe uma diferença entre dois grupos, ou que não há nenhuma correlação entre um par de características. Quanto menor o valor de P, menor a probabilidade de um conjunto observado de valores ocorrer por acaso - assumindo que a hipótese nula é verdadeira. Um valor P de 0,05 ou menos é geralmente entendido no sentido de que a declaração é estatisticamente significativa e justifica a publicação. Mas isso não é necessariamente verdade, segundo a ASA.

      Um valor P de 0,05, não significa que existe uma possibilidade de 95% que uma dada hipótese é correta. Em vez disso, significa que, se a hipótese nula é verdadeira, e todas as outras suposições feitas são válidas, há uma chance de 5% de obter um resultado pelo menos tão extremo quanto o observado. E um valor de P não pode indicar a importância de um achado; por exemplo, um fármaco pode ter um efeito estatisticamente significativo nos níveis de glicose no sangue do paciente sem ter um efeito terapêutico.

      Andrew Vickers, um bioestatístico do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, alerta: os pesquisadores devem ser instruídos a "tratar as estatísticas como uma ciência, e não uma receita".

       Portanto, muito cuidado quando considerar apenas a relevância estatística nos estudos.

http://www.nature.com/news/statisticians-issue-warning-over-misuse-of-p-values-1.19503



      Tamanhos do efeito do treinamento de força, por exemplo:

O American Statistical Association (ASA) aconselha os pesquisadores a evitar tirar conclusões científicas ou tomar decisões somente com base em valores de P isoladamente, recomendando aos pesquisadores descrever não apenas as análises dos dados que produziram os resultados estatisticamente significativos, mas também testes estatísticos que possam dar uma melhor compreensão dos resultados (BAKER, 2016). Em nosso estudo trabalhamos em conjunto com os valores P e com a designação do Tamanho do Efeito (TE), utilizando a equação proposta por RHEA, (2004) para estudos relacionados à treinamento de força. Comparando nossos resultados com os valores propostos para indivíduos destreinados em treinamento de força, distribuídos nas seguintes faixas de TE: trivial <0.5; pequeno >0.5<1.20; moderado >1.20<2.0 e grande >2.0.
Sendo imperativo que os pesquisadores calculem e relatem alguma medida do efeito do tratamento na pesquisa de treinamento de força. Com a escala fornecida, também é possível determinar a magnitude relativa dos TE´s calculados em relação a outras pesquisas de treinamento de força. O objetivo principal da pesquisa de treinamento de força deve ser determinar a magnitude de um efeito de tratamento, ao invés de apenas a reprodutibilidade, dos resultados de um estudo. Com a estatística de tamanho do efeito e a escala fornecida, os pesquisadores podem fornecer mais Informações práticas e aplicáveis ao profissional de força e condicionamento (RHEA, 2004)

     

O American Statistical Association (ASA) aconselha os pesquisadores a evitar tirar conclusões científicas ou tomar decisões somente com base em valores de P isoladamente, recomendando aos pesquisadores descrever não apenas as análises dos dados que produziram os resultados estatisticamente significativos, mas também testes estatísticos que possam dar uma melhor compreensão dos resultados (BAKER, 2016). Em nosso estudo trabalhamos em conjunto com os valores P e com a designação do Tamanho do Efeito (TE), utilizando a equação proposta por RHEA, (2004) para estudos relacionados à treinamento de força. Comparando nossos resultados com os valores propostos para indivíduos destreinados em treinamento de força, distribuídos nas seguintes faixas de TE: trivial <0.5; pequeno >0.5<1.20; moderado >1.20<2.0 e grande >2.0.
Sendo imperativo que os pesquisadores calculem e relatem alguma medida do efeito do tratamento na pesquisa de treinamento de força. Com a escala fornecida, também é possível determinar a magnitude relativa dos TE´s calculados em relação a outras pesquisas de treinamento de força. O objetivo principal da pesquisa de treinamento de força deve ser determinar a magnitude de um efeito de tratamento, ao invés de apenas a reprodutibilidade, dos resultados de um estudo. Com a estatística de tamanho do efeito e a escala fornecida, os pesquisadores podem fornecer mais Informações práticas e aplicáveis ao profissional de força e condicionamento (RHEA, 2004)