sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Mídia do nosso trabalho......




                  A maioria dos Centros de Treinamento de Alta Performance estão localizados em unidades de excelência esportiva das Forças Armadas, como o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca. A unidade tem estrutura para receber até 260 atletas com seus alojamentos. Catorze modalidades esportivas, como voleibol, basquete e atletismo, já realizaram treinamentos no Centro, que ganhou aparelhos novos e modernos.

domingo, 23 de outubro de 2016

Visita ao Centre national d'art et de culture Georges-Pompidou

Visita ao Centro Pompidou em Paris






Centre national d'art et de culture Georges-Pompidou é um complexo foi nomeado a partir de Georges Pompidou, o Presidente da França de 1969 até 1974, que encomendou a construção. Nele encontram-se o Musée National d'Art Moderne, a Bibliothèque publique d'information (biblioteca pública de informação), o IRCAM, um centro para música e pesquisas acústicas, entre outros equipamentos culturais.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Notícia


Uma equipe de pesquisa da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, desenvolveu um material para impressão 3D que produz um implante ósseo sintético que induz rapidamente a regeneração e o crescimento ósseo. Este material “ósseo” hiperelástico, que pode ser facilmente personalizado, poderá ser especialmente útil para o tratamento de defeitos ósseos em crianças.
A cirurgia de implante ósseo nunca é um processo fácil, mas é particularmente dolorosa e complicada para as crianças. Tanto para adultos quanto para crianças, o enxerto ósseo é frequentemente retirado de outras partes do corpo para substituir o osso danificado, o que pode levar a outras complicações e provocar muita dor no paciente. Implantes metálicos são usados ​​às vezes, mas esta não é uma solução permanente para crianças (em crescimento).
"Os adultos têm mais opções quando se trata de implantes", disse a Dra. Ramille Shah, que liderou a pesquisa. "Os pacientes pediátricos não. Se você lhes indicar um implante permanente, você tem que fazer mais cirurgias no futuro à medida que crescem. Eles podem enfrentar anos de dificuldades".
A Dra. Ramille e sua equipe têm como objetivo mudar a natureza dos implantes ósseos, e eles querem sobretudo ajudar os pacientes pediátricos. A Dra. Ramille é professora assistente de ciência dos materiais nas Escolas de Engenharia e de Medicina da Universidade Northwestern.
O novo estudo, avaliando o material com células estaminais humanas e em modelos animais, foi publicado na última semana de setembro pela revista Science Translational Medicine. O Dr. Adam Jakus, que faz pós-doutorado no laboratório da Dra. Ramille Shah, é o primeiro autor da publicação.
O novo biomaterial para impressão 3D produzido pela equipe da Dra. Ramille é uma mistura de hidroxiapatita (um mineral de cálcio encontrada naturalmente no osso humano) e um polímero biocompatível e biodegradável, que é utilizado em muitas aplicações médicas, incluindo suturas. O material “ósseo” hiperelástico produzido mostrou ser promissor em modelos animais in vivo; este sucesso se deve às propriedades únicas da estrutura impressa. O novo biomaterial é hiperelástico, robusto e poroso nos níveis nano, micro e macro.
"A porosidade é fundamental quando se trata de regeneração de tecidos, porque você quer que células e vasos sanguíneos se infiltrem na estrutura", disse a Dra. Ramille Shah. "A nossa estrutura 3D tem diferentes níveis de porosidade, o que é vantajoso para as suas propriedades físicas e biológicas".
A hidroxiapatita induz a regeneração óssea, mas também é um material de difícil manipulação: como uma cerâmica, é um material duro e frágil. O novo biomaterial proposto pelos pesquisadores da Universidade Northwestern, no entanto, é composto por 90 por cento em peso de hidroxiapatita e apenas 10 por cento em peso de polímero, e mantém a sua elasticidade devido à maneira como a sua estrutura é concebida e impressa. A alta concentração de hidroxiapatita cria um ambiente que induz a regeneração óssea rápida.
"As células podem sentir a hidroxiapatita e responder à sua bioatividade", disse a Dra. Ramille. "Quando você coloca as células-tronco nas nossas estruturas, elas se transformam em células ósseas e começam a regular a expressão de genes específicos do osso. Isto é, na ausência de quaisquer outras substâncias osteo-indutoras. É apenas a interação entre as células e o material em si ".
Isso não quer dizer que outras substâncias não possam ser combinadas para a impressão 3D. Uma vez que o processo de impressão 3D é realizado à temperatura ambiente, a equipe de pesquisa foi capaz de incorporar outros elementos, tais como antibióticos, no material.
"Nós podemos incorporar antibióticos para reduzir a possibilidade de infecção após a cirurgia", disse a Dra. Ramille. "Também é possível combinar o material com diferentes tipos de fatores de crescimento, se necessário, para melhorar ainda mais a regeneração. É realmente um material multifuncional".
Uma das maiores vantagens, no entanto, é que o produto final pode ser personalizado para o paciente. Em cirurgias de transplante ósseo tradicionais, o osso - depois que ele é retirado de outra parte do corpo - tem que ser moldado para encaixar exatamente na área onde é necessário. Usando o novo material sintético, é possível digitalizar o volume necessário e produzir a impressão 3D como um produto personalizado para o paciente. Alternativamente, devido às suas propriedades mecânicas, o biomaterial também pode ser facilmente aparado ou cortado para o tamanho e forma necessários durante um procedimento.

Fonte: Megan Fellman e Amanda Morris, Universidade Northwestern.  Imagem: Adam E. Jakus.

domingo, 2 de outubro de 2016

O homem que passou 43 anos em uma cadeira de rodas por um diagnóstico errado

Neurologista identificou miastenia congênita e, após um tratamento com um remédio simples, para asma, ele pode voltar a andar normalmente.

Da BBC

Rufino Borrego tinha 13 anos quando foi diagnosticado com uma distrofia muscular incurável.
Ele passou os 43 anos seguintes andando de cadeira de rodas até que uma neurologista descobriu que a doença que Borrego tinha era, na verdade, diferente do que a que havia sido diagnosticada em sua adolescência.
O problema dele era uma miastenia congênita, doença neuromuscular que causa um defeito na transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos - isso gera uma fraqueza incrivelmente rápida dos músculos, que passam a não responder com movimentos.
A doença, porém, foi facilmente revertida com o uso de um medicamento simples, para asma - que era indicado para o real problema do qual sofria. Com isso, ele pode voltar a caminhar normalmente após ter passado 43 anos em uma cadeira de rodas.
"Qualquer situação como essa, em que um médico tem a chance de mudar de verdade a vida dos pacientes, é muito gratificante", disse a neurologista portuguesa Teresinha Evangelista, a responsável por dar o diagnóstico correto a Borrego.
Surpresa
A neurologista Teresinha Evangelista, que atua hoje em dia no Instituto de Medicina Genética da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, não culpa os médicos pelo diagnóstico errado de Borrego.
"Era esse o diagnóstico possível naquela época. A miastenia congênita não era conhecida e só foi definida como doença na década de 1970", afirmou.
Ela explica que a doença de Borrego ainda é muito rara e que, por isso, é muito difícil identificá-la se não for um médico já acostumado a ver pacientes com sintomas semelhantes. Teresinha, no caso, estava tratando a irmã de Borrego, que tinha o mesmo problema, só que com menos gravidade.
"Quando ela me contou sobre seu irmão, eu disse na hora que queria vê-lo para uma consulta."
Cerca de 15 duas depois, Borrego foi ao seu consultório. "O quadro clínico era muito característico. Havia muita variação na função motora", explicou a neurologista.
A Miastenia é uma doença caracterizada por essa variação. O paciente não consegue contrair os músculos da maneira devida. "A pessoa pode caminhar por cinco minutos, mas depois tem que parar e descansar. A doença também afeta os músculos respiratórios, mas a fraqueza não é permanente", explica.
A distrofia muscular, por sua vez, inclui uma série de doenças genéticas que causam degeneração progressiva dos músculos esqueléticos e perda do tecido muscular, algo que vai piorando com o tempo.
Genética
"Além da avaliação clínica de Borrego, eu pedi que ele fizesse um teste simples chamado eletromiograma", contou a médica.
O exame que se usa normalmente para identificar doenças neuromusculares consiste, basicamente, em registrar por eletrodos as correntes elétricas que se formam nos nervos e músculos quando eles se contraem.
O teste confirmou as suspeitas de Evangelista: tratava-se mesmo de miastenia, uma doença que afeta a transmissão neuromuscular que, quando tem defeitos, impede a contração muscular normal.
A miastenia, nesse caso, era congênita, e foi fácil descobrir isso porque havia dois irmãos com o mesmo problema.
O passo seguinte foi fazer um teste do material genético para identificar qual gene em específico estava causando o problema. "Mas naquela época, esse teste ainda não estava disponível em Portugal, então pedi a um colega em Munique (Alemanha) para fazer por lá", explicou a neurologista.
Medicamento para asma
"Quando recebi os exames da Alemanha, vi que Borrego tinha uma mutação especificamente no gene chamado Dok-7", disse Evangelista.
"Uma vez identificado o gene, ficou muito mais fácil o tratamento, porque sabíamos que miastesia congênita por uma mutação no Dok-7 pode ser tratada com um medicamento chamado 'salbutamol', explicou.
Esse remédio é tipicamente usado por pessoas que sofrem com problemas de asma em forma de inaladores, mas foi prescrito em pastilhas para Borrego. Pouco depois que ele iniciou o tratamento, já conseguiu voltar a caminhar.
"Na consulta seguinte, ele estava andando de muletas e logo não precisou mais delas."
Pensamos que era um milagre
A recuperação de Borrego foi em 2010, mas só agora ganhou a atenção do público quando o jornal local de Portugal "Jornal de Notícias" falou cobre o caso.
Depois que voltou a andar, o primeiro lugar que Borrego quis visitar era o café que ficava no seu bairro, no povoado de Alandroal, no sudeste de Portugal.
"Pensamos que era um milagre", disse o dono do café, Manuel Melao, ao Jornal de Notícias. O diário relata que agora Borrego é praticamente uma celebridade na cidade.
Hoje, Rufino Borrego tem 61 anos e não guarda qualquer mágoa dos médicos que lhe deram o diagnóstico errado.
"A miastenia era uma doença desconhecida naquela época. Só quero aproveitar a minha vida", diz.
Atualmente, ele consegue andar normalmente e vai apenas duas vezes ao ano fazer sessões de fisioterapia.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Uma em cada dez crianças com HIV é imune à Aids, indica estudo

Na pesquisa, sistema imunológico de algumas crianças simplesmente ignorou presença do vírus no corpo, um mecanismo de defesa semelhante ao de macacos.

James Gallagher - Health and science reporter, BBC News
célula do sistema imune infectada por HIV (Foto: NIAID/NIH)célula do sistema imune infectada por HIV (Foto: NIAID/NIH)
 
Um estudo revelou pela primeira vez que um pequeno grupo de crianças é capaz de desenvolver uma defesa natural à Aids, doença causada pelo vírus HIV.
A pesquisa, feita na África do Sul, analisou 170 crianças infectadas com o HIV que nunca haviam recebido terapia antirretroviral e, mesmo assim, nunca desenvolveram a síndrome devastadora causada pelo vírus.
Os cientistas descobriram que, nelas, o sistema imunológico simplesmente ignorou a presença do vírus no corpo. O estudo foi detalhado na publicação científica "Science Translational Medicine".
A Aids é uma doença que afeta o sistema de defesa do corpo humano. O vírus do HIV ataca (e mata) os glóbulos brancos (células do sangue que combatem as doenças). Conforme eles contra-atacam, tentando combater o HIV, há um sobrecarregamento do sistema imunológico. As células de defesa acabam morrendo por inflamação crônica e o sistema fica vulnerável a qualquer outra doença que acomete a pessoa infectada.
O que aconteceu com as crianças imunes à Aids foi que o sistema imunológico não contra-atacou o HIV - apenas ignorou a presença do vírus.
Evolução do sistema?
Um dos autores da pesquisa, Philip Goulder, pesquisador da Universidade de Oxford, diz que "travar uma guerra contra o vírus geralmente é a coisa errada" do ponto de vista do sistema imunológico. Segundo ele, ao contrário do que pode parecer, não atacar o vírus pode salvar o sistema.
Esse comportamento é similar ao que alguns macacos têm com o vírus da imunodeficiência símia (SIV). Nesses animais, as estratégias de adaptação à infecção pelo vírus já evoluíram durante centenas de milhares de anos.
"A seleção natural trabalhou nesses casos, e o mecanismo é muito similar ao que tem acontecido nessas crianças que não desenvolvem a doença", disse Goulder.
Uma infecção por HIV não tratada na infância mataria 60% das crianças afetadas em dois anos e meio. Mas o estudo pode ajudar a desenvolver novas terapias de imunidade para a infecção do vírus.
"Uma das coisas que fica de lição é que a Aids não tem tanto a ver só com o HIV, mas principalmente com a forma como o sistema imunológico responde a ele", explicou Goulder.
Para Goulder, as descobertas podem ajudar a encontrar formas de reequilibrar o sistema imunológico em todos os pacientes com HIV.
"Nós podemos identificar, com isso, um novo caminho que a longo prazo pode significar novas formas de tratamento para todos os pacientes infectados com o HIV."
Vantagens para as crianças
Esse tipo de defesa contra a Aids é quase exclusivo das crianças. O sistema imunológico dos adultos tende a atacar o vírus com toda força.
As crianças têm um sistema imunológico mais "tolerante" que, conforme vai "amadurecendo", vai se tornando mais agressivo. Por isso é que a catapora, por exemplo, tem efeitos muito mais severos em adultos do que em crianças: a diferença é a forma como o sistema reage a ela.
Mas isso também significa que, conforme a criança cresce, seu sistema imunológico também se torna "adulto" e ela tem mais riscos de desenvolver a Aids.
As pessoas que têm HIV podem ter uma expecativa de vida normal se fizerem uso de remédios antiretrovirais. Mas o sistema imunológico delas nunva volta ao normal e elas enfrentam riscos maiores de doenças cardiovasculares, câncer ou demência.

domingo, 14 de agosto de 2016

Na vida adulta, as flores param de girar, e ficam voltadas para o oriente até morrerem; novo estudo explica a razão.

Dois terrenos no Parque do Prado, em Campinas (SP), atraem moradores curiosos pelo número de girassóis (Foto: Felipe Albertoni/G1) 
Dois terrenos no Parque do Prado, em Campinas (SP), atraem moradores curiosos pelo número de girassóis (Foto: Felipe Albertoni/G1)
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, descobriram a resposta para a interrupção dos movimentos dos girassóis, que acompanham a trajetória do astro de leste a oeste todos os dias, e de repente param de fazê-lo, até morrer.
O estudo, publicado na edição desta semana da revista científica "Science", esclarece a mudança na rotina dos girassóis a partir da vida adulta, o que sempre foi um mistério para os cientistas. De acordo com a pesquisa, a resposta está nos ritmos circadianos, o relógio interno dos girassóis.
O ciclo de um girassol é sempre o mesmo: todos os dias, despertam e acompanham o Sol como as agulhas de um relógio. A noite, percorrem o sentido contrário para esperar novamente sua saída na manhã do dia seguinte.
Mas um dia deixam de fazê-lo, alcançam a maturidade e param com essa movimentação. A partir de então, não voltam a girar pelo resto da vida, e ficam voltados para o oriente indefinidamente, até morrerem.
Produtores investiram em outras culturas ao temerem a queda nas vendas do óleo de girassol devido à crise (Foto: Reprodução/ TVCA)O heliotropismo favorece o crescimento das flores (Foto: Reprodução/ TVCA)
Crescimento desigual
Depois de uma série desses testes, os biólogos americanos descobriram que uma parte do talo dos girassóis se estica durante o dia, e outra à noite.
Os pesquisadores colocaram os girassóis em vasos, obrigando as flores a ficarem na posição voltada ao leste na parte da tarde. Em outros casos, imobilizaram os talos, impossibilitando o giro. E ainda colocaram algumas plantas com ciclos diários de 30 horas, em vez de 24.
Como consequência, os girassóis afetados perderam até 10% da biomassa e o tamanho das folhas também foi reduzido visivelmente.
Isso é explicado porque, ainda que a presença da luz seja fundamental, é o ritmo circadiano o que realmente determina quando o girassol gira e quando deixa de fazê-lo, antecipando, de alguma forma, a chegada do Sol.
Este movimento, chamado de heliotropismo pelos cientistas, favorece o crescimento da plantas. É um sistema muito eficiente para o desenvolvimento porque lhes permite aproveitar ao máximo a luz do Sol, vital para a fotossíntese, ao mesmo tempo em que fomenta a produção de auxinas, os hormônios do crescimento.
Reprodução
Uma abelha coberta de pólen voa para um girassol em um campo perto de Frankfurt, no leste da Alemanha (Foto:  Patrick Pleul/dpa via AP) 
Uma abelha coberta de pólen voa para um girassol em um campo perto de Frankfurt, no leste da Alemanha (Foto: Patrick Pleul/dpa via AP)
"Os girassóis imaturos seguem se movimentando com o Sol, mas, quando amadurecem, se acomodam, e passam a olhar apenas para o leste", afirma o estudo.
É o crescimento desigual dos talos que provoca o giro. E quando deixam de crescer, deixam de girar.
E não há dúvidas de que, para os girassóis, há vantagens em ser maior do que os outros. Quando se acomodam, as flores maiores desprendem um calor adicional, o que as torna mais atrativas para os polinizadores. E a polinização, por sua vez, permite que esse girassol "velho" se reproduza, perpetuando a espécie e começando, novamente, o seu baile em busca do Sol.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/08/pesquisadores-desvendam-o-misterio-por-que-os-girassois-de-repente-param-de-seguir-o-sol.html

sábado, 13 de agosto de 2016

Pai constrói aparelhos em casa para estimular filho com paralisia cerebral

Paulo Sant’ana se inspirou em equipamentos de clínica de São Carlos.
Segundo fisioterapeuta, melhora em condição física de Kauan é notável.

Paulo de Moraes Sant’ana deixou o emprego para cuidar do filho com paralisia cerebral e, agora que o Kauan conta com a ajuda de um cuidador na sala de aula, ele tenta estimular o menino de 6 anos de outras formas.
Inspirado nas sessões de fisioterapia, o pai decidiu construir em sua casa equipamentos como os usados na clínica em que Kauan é atendido e, segundo a fisioterapeuta do garoto, o resultado da iniciativa é notável.

Histórico
O parto de Kauan foi complicado. O menino nasceu com a ajuda de fórceps e, dias depois do nascimento, descobriram que ele estava com a clavícula quebrada. Após a alta, os pais notaram que a criança fazia movimentos involuntários com os olhos e o neurologista diagnosticou paralisia cerebral.
Kauan gosta de se exercitar no equipamento (Foto: Arquivo pessoal) 
Kauan gosta de se exercitar em equipamento criadopelo pai (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal)
Desde então, Kauan passou por vários procedimentos cirúrgicos e sessões de fisioterapia e, aos poucos, a companhia constante da cadeira de rodas começou a ser intercalada com passos próprios.
"Foi a partir dos tratamentos que conseguimos que ele começasse a marcha. Ele já consegue andar na barra paralela em auxílio, coisa que não fazia antes no PediaSuit. Ele também está fazendo o treino de marcha com andador e respondendo muito bem”, contou a fisioterapeuta Rúbia Cristina Franco.
Com o resultado positivo, Paulo teve a ideia de implantar os mesmos equipamentos das sessões de fisioterapia em casa, mas, como não tinha condições de comprar os materiais profissionais, orçados em R$ 800, improvisou. Com cerca de R$ 30, lixou e pintou tábuas que já tinha e construiu os aparelhos.
Sinto ele mais confiantenele mesmo" - Paulo Sant'ana, pai
“Tirei as medidas exatamente como as da fisioterapia e, como tinha madeira, caibro e prego em casa, fiz com isso. Mostrei para a fisioterapeuta e ela disse que estava perfeito. A melhora dele está me motivando a pensar em outras coisas que também possam ajudar, para conseguir incluir ele em tudo”, contou o pai.
A surpresa de Sant'ana se tornou o maior incentivo para Kauan, que, de acordo com Sant'ana, só quer saber de andar nas suas barras artesanais.
“Quando eu trouxe ele aqui para ver, ele ficou muito feliz e sorria muito, agradecia toda hora. Agora ele acorda e já quer andar, dá para notar que ele está mais motivado e mais ágil", relatou Sant’ana. "Sinto ele mais confiante nele mesmo”.
Kauan mostrou melhoras após tratamento feito em casa (Foto: Paulo Santana/Arquivo Pessoal) 
Kauan mostrou melhora após tratamento feito em
sua casa (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal)
Funcionalidade
Rúbia afirma que os aparelhos construídos apresentam uma diferença na altura, já que não são profissionais, mas isso pode ser ainda melhor e ajudar no equilíbrio. Ela também contou que orienta o pai sobre como proceder.
“Além de ajudá-lo na clínica, eu dou suporte ao pai na maneira dos equipamentos serem utilizados em casa através de vídeos que ele me manda dos exercícios", explicou.
"Após o pai fazer essa barra em casa, o Kauan apresentou melhora na postura e maior força muscular, já anda sozinho na barra paralela, fica em pé com apoio posterior e faz marcha com andador e auxílio. Estou muito feliz com os resultados”, afirmou a fisioterapeuta.
Lista de exercícios no aparelho inclui flexão de pernas (Foto: Arquivo pessoal) 
Lista de exercícios no aparelho inclui flexão de
pernas (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal)
 
Determinação
De acordo com Rúbia, Kauan luta muito para obter sucesso nas atividades, e o pai nunca mediu esforços para ajudar da melhor maneira possível, sempre estimulando o filho e criando novos métodos para facilitar os exercícios.
“Ele já teve enormes resultados, é um menino de ouro, super determinado e faz tudo que é proposto. Eles nunca faltam na terapia. O pai realmente é um paizão, sempre busca o melhor para o Kauan, eles são ótimos”, disse.
Para Sant'ana, a felicidade transmitida pelo menino a cada passo é a melhor conquista. “Fiquei extremamente feliz, não tinha resposta quando ele me agradecia, o sorriso dele foi o suficiente para mim. Só preciso ver aquele sorriso para sempre”.
Kauan mostrou melhoras após tratamento feito em casa (Foto: Paulo Santana/Arquivo Pessoal)

 Saiba mais: 

http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/08/pai-constroi-aparelhos-em-casa-para-estimular-filho-com-paralisia-cerebral.html

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O IMPACTO DE CADA TIPO DE PISADA

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Pesquisadores de Harvard analisaram o desempenho biomecânico de dois grupos de corredores, dos Estados Unidos e do Quênia.
Eles observaram que pessoas que correm descalços tem a tendência de tocar o chão primeiro com a parte central ou a frente do pé, enquanto corredores que usam tênis pisam primeiro no solo com os seus calcanhares.

Pessoas que correm descalças

As pessoas que correm descalças tem a tendência de tocar o chão primeiro com a região do médio pé ou antepé. Isto acontece porque o corpo precisa amortecer os impactos contra o solo. As regiões do antepé e do médiope fazem o amortecimento. Sem amortecimento as vibrações dos impactos contra o solo aumentam a tensão dos músculos e geram uma sobrecarga nas articulações o que desencadeia ao longo do tempo uma degeneração articular prematura e muitas vezes irreversível. Em seguida a esta degeneração vem o desconforto, as dores e a falta de movimento articular. Para correr descalço o corpo cria uma estratégia biomecânica de corrida que poupa energia. Ao correr descalço a fase de contato com o solo do calcanhar praticamente não existe. A indústria desenvolveu os tênis especiais denominados de minimalistas que contribuem com a naturalidade de correr, mas com uma proteção aos pés das pessoas que nunca correram descalças. Aspalmilhas de corrida da Podaly são compostas de materiais propulsores (Elastenil®), amortecedores (Evapod S® ou Neoprene®) e absorvedores de impacto (Plactel®). Se voce optar em correr calçado com tênis pode optar também em acrescentar as palmilhas especiais com objetivo de contribuir no amortecimento dos impactos e diminuir a sobrecarga nas articulações.

Pessoas que correm usando tênis

As pessoas que correm usando tênis pisam primeiro no solo com os seus calcanhares. Isto acontece porque o corpo precisa amortecer os impactos contra o solo. O solado e o próprio tênis desencadeiam este amortecimento. O amortecimento das vibrações dos impactos contra o solo mantém a tensão dos músculos normal e evita as sobrecargas nas articulações e a degeneração articular prematura. Para correr calçado com tênis o corpo cria outra estratégia biomecânica de corrida que exige um pouco mais de energia. Ao correr calçado com tênis o corpo usa a fase de contato com o solo do calcanhar. Se voce optar em usar calçados escolha um tênis que não tenha uma sola muito espessa, que seja flexível para se adaptar bem ao solo, mas ao mesmo tempo firme no suporte do médio e retropé e principalmente que seja confortável aos seus pés, independente da marca. O ideal é experimentar as duas formas. As palmilhas de corrida da Podaly são compostas de materiais propulsores (Elastenil®), amortecedores (Evapod S® ou Neoprene®) e absorvedores de impacto (Plactel®). Se voce optar em correr calçado com tênis pode optar também em acrescentar as palmilhas especiais com objetivo de contribuir no amortecimento dos impactos e diminuir a sobrecarga nas articulações.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Rio ganha primeira academia para cadeirantes em área pública do Brasil

A primeira estação foi instalada no Maracanã, ao redor do estádio. Aparelhos adaptados permitem vários tipos de exercício.

O Rio é a primeira cidade do Brasil a ter uma academia pública para cadeirantes. Como mostrou no Bom Dia Rio, as instalações ficam no Maracanã, no entorno do Estádio Mário Filho, na Zona Norte. Ao todo, serão dez equipamentos para cadeirantes espalhados por vários pontos da cidade, como o Aterro do Flamengo, até o fim deste semestre.
O engenheiro Marcos Moraes, que projetou os equipamentos, disse que pensou em levar para áreas públicas equipamentos semelhantes aos instalados na orla, mas enfatizando a segurança da estação de treinamento. Ele consultou atletas cadeirantes para que os equipamentos pudessem proporcionar variados tipos de exercícios com segurança para quem vive em cadeira de rodas.
Os aparelhos da academia também podem ser usados por não cadeirantes. São três aparelhos fixos, que podem ser usados de diversas forma, inclusive se combinados os extensores.
A estação tem barras paralelas mais baixas e largas, rampas para acesso das cadeiras de rodas e guarda-corpo ao redor da plataforma para evitar que as cadeiras saiam do lugar.

 Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/05/rio-ganha-primeira-academia-para-cadeirantes-em-area-publica-do-brasil.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

48% dos médicos foi reprovada pelo Cremesp em 2015.

Das 30 escolas, 15 conseguiram atingir 60% de aproveitamento.

Quase metade dos recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo foi reprovada na 11ª edição do "Exame do Cremesp", segundo dados divulgados pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (17).

Das 30 escolas médicas paulistas com recém-formados que realizaram a prova, 15 não conseguiram atingir 60% de aproveitamento (ponto de corte). Entre as 15 escolas com melhor aproveitamento, nove são públicas e seis, privadas. Entre as 15 com pior desempenho, 14 são privadas e uma é pública.

De um total de 2.726 recém formados, 1.312 - não alcançaram a nota mínima, ou seja, acertaram menos de 60% das 120 questões da prova. A reprovação foi maior entre os alunos de escolas particulares: 58,8% contra 26,4% nas escolas públicas.

"Apesar dos resultados preocupantes, o desempenho dos novos médicos no Exame do Cremesp 2015 foi ligeiramente melhor que nos últimos três anos, com a taxa de reprovação ficando pouco abaixo da metade, 48,1%. No ano passado, os reprovados foram 55%; em 2013, 59,2%; e em 2012, foram 54,5%", informou o Cremesp.

Lista das escolas com BOM desempenho
 
Escolas que tiveram média de acerto IGUAL ou MAIOR a 60% entre seus alunos (em ordem alfabética)

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA SÃO PAULO (FCMSCSP)
FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO (FIPA)
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC (FMABC)
FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ (FMJ)
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA (FAMEMA)
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (FAMERP)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-CAMPINAS)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP)
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO (UNAERP)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO (USP-RP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

Composição da prova
 
A prova foi composta por 120 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas de respostas. Teve duração de até quatro horas e abrangeu as principais áreas da medicina. O Exame foi aplicado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e os critérios e a metodologia foram os mesmos utilizados e validados nos exames anteriores.

Muitos dos recém-formados desconhecem o diagnóstico ou tratamento adequado de casos básicos e problemas de saúde frequentes:

- 78% não acertaram a manifestação laboratorial no caso da insuficiência renal crônica;
- 61% erraram ao apontar o principal fator para redução de risco cardiovascular no tratamento de hipertensão arterial;
- 64% dos participantes erraram na conduta terapêutica na asma brônquica em criança;
- 63% não acertaram tratamento do infarto agudo do miocárdio sem elevação do ST-T no eletrocardiograma. Este tipo de infarto representa, pelo menos, 40% daqueles pacientes com infarto aguda do miocárdio que chegam ao PS;
- 72% não acertaram as principais características no caso de transtorno bipolar;
- 73% não souberam identificar principais características no caso de paciente com esquizofrenia;
- 60% não acertaram a conduta para o tratamento da asma brônquica em adulto;
- 60% erraram o diagnóstico de Doença de Graves, uma das formas mais fr-quentes de hipertiroidismo;
- 60% não acertaram o tratamento da cetoacidose diabética

Exame obrigatório para residência
 
De acordo com o Cremesp, a participação no exame passa neste ano a ser critério para acesso à Residência Médica, concurso público e mercado de trabalho. Programas de Residência Médica, como da Unicamp, USP de São Paulo, USP de Ribeirão Preto, Santa Casa, Unifesp, ABC, Hospital do Servidor Público Estadual, FM Rio Preto entre outros, passarão a exigir, a partir deste ano, a participação no Exame do Cremesp como condição para o acesso à Residência.

"A Secretaria da Saúde do Município de São Paulo publicou portaria exigindo a participação na prova do Cremesp a todo médico que se inscrever em concurso público para preenchimento de vagas. Decreto da Secretaria de Estado da Saúde faz a mesma exigência. Recentemente, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) firmou com o Cremesp um protocolo de intenções, estabelecendo que o Exame do Cremesp será considerado na sele ção de candidatos à Residência Médica e na contratação de profissionais, para os mais de 80 hospitais e instituições conveniados à entidade, entre eles os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês", informa o Cremesp.

 Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2016/02/metade-das-escolas-de-sp-fica-abaixo-da-meta-em-exame-do-cremesp.html